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Churchill's 2017 Vintage Port
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The Sommelier Collective Awards 2021 – a nova competição de vinhos dirigida por restaurantes que funciona para sommeliers E produtores de vinho
“Na sequência da declaração de 2016, o Vintage 2017 teve de ser um ano excepcional para ser declarado como um Vintage do Porto consecutivo - o primeiro em mais de 100 anos. E assim foi! Do ponto de vista da produção, 2017 foi um dos anos mais curtos do Douro, devido ao calor e à falta de chuva. Foi a primeira vez que começámos a apanhar as nossas uvas do Porto em Agosto. Considerando o stress térmico das vinhas, é surpreendente que os Vinhos do Porto de 2017 não só tivessem concentração como também um veio fresco de acidez natural para dar uma estrutura tânica robusta. Tinham taninos de cascalho, não taninos finos, e isto é um bom presságio para a longevidade do vinho. Há também um carácter bruto e selvagem sobre o nosso Porto Vintage 2017. Um pouco como o de 2011, o Churchill’s 2017 é um Vintage marcante que dará um grande prazer para os anos vindouros. - Johnny Graham, 2021.
Cor violeta fechada. O nariz é focado e intenso, com exuberantes notas de mirtilos frescos. Preciso e vinoso em boca, com a frescura das notas de calda de amoras pretas combinando com uma firme estrutura tânica e uma acidez natural vibrante num longo e persistente final.
Uma combinação local de vinhas antigas (em média mais de 50 anos), das quais a espinha dorsal provém das vinhas velhas da Quinta da Gricha.
O ANO
O ano vitícola de 2016-2017 foi considerado como um ano muito seco, com um Inverno frio e seco e uma Primavera extremamente seca e quente. Os valores de precipitação acumulados para o período compreendido entre Novembro e Junho situaram-se 46% abaixo da média na sub-região do Cima Corgo e 30% abaixo para a sub-região do Douro Superior. Os valores médios das temperaturas entre Fevereiro e Junho estavam 3ºC acima do esperado para a época, com a ocorrência de várias ondas de calor em Abril, Maio e Junho. Devido à extrema seca verificada, não foram criadas condições para o desenvolvimento de Míldio e Oídio, sofrendo as vinhas de um extremo stress hídrico, com um importante impacto no peso do bago e na produção geral, resultando numa colheita de quantidade muito reduzida mas de qualidade excepcional.
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